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Olá, pessoal! Agora
vem a parte final da análise da temporada 2022, com os pilotos da Alpha Tauri,
Aston Martin, Williams, Alfa Romeo e Haas.
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Pierre Gasly – 6,5 = O grande fato do francês foi ter conseguido
um up na carreira, indo para a Alpine. A Red Bull B é um tubo de ensaio. Não
deu pra fazer nada marcante. Gasly apareceu mais nos noticiários do que
propriamente na pista, e não é culpa do francês. É que realmente a Alpha Tauri
não fez nada de minimamente notável para ser escrito aqui.
Yuki Tsunoda – 6,5 = A mesma coisa que Gasly. O japonês erra mais,
é menos regular, é inferior a Gasly. Segunda temporada na F1 e vai ganhar a
terceira porque a Red Bull não tem opções na base. O mais curioso é que, agora,
Tsunoda vai ser o líder do time, teoricamente falando. Precisa mostrar mais,
mesmo que o carro não permita grandes holofotes. Regularidade é o caminho.
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Sebastian Vettel –
7,0 = A temporada de despedida do
tetracampeão começou difícil. Ausente por covid, demorou a se adaptar ao carro
ruim da Aston Martin. Com o tempo, o carro melhorou timidamente e Vettel
conseguiu tirar um pouco mais do carro. Agora ex-piloto, não há muito mais o
que dizer sobre Seb por aqui, ainda mais numa análise “técnica” diante desse
contexto.
Lance Stroll – 6,5 = A mesma coisa de Vettel. Melhorou no fim,
ainda se envolve em acidentes e vai ter outro campeão do mundo como parceiro de
time. Em tese, corre sempre leve, porque é o filho do dono. Não há muito o que
escrever sobre, também. Mantenho a mesma opinião dos anos anteriores.
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Nicholas Latifi – 5,5
= O dinheiro não é mais útil e foi
uma chicane ambulante. O pior piloto do grid, ainda assim teve dois destaques:
Inglaterra e a corrida onde pontuou. Mesmo assim, conseguiu o feito
constrangedor de ser o último do time a chegar nos pontos. Latifi cumpriu “bem”
o papel dele e agora não serve mais para a F1. Que seja feliz em outro lugar.
Alexander Albon – 7,0
= Carregou o time, mesmo com um ano de ferrugem na categoria. Estratégias
diferentes e bom ritmo. O carro é ruim e o companheiro não é um bom parâmetro,
então o tailandês nascido e criado na Inglaterra se saiu muito bem, até fora
desse universo. Ele e a Williams podem melhorar para que consigam pontuar mais
vezes e sair do fim do grid.
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Valtteri Bottas – 7,5 = Começou muito bem o ano,
somando todos os pontos possíveis para a surpreendente Alfa Romeo. O desempenho
caiu e o finlandês enfrentou muitos problemas, mas acabou mostrando toda a
excelência de ter sido piloto de alto nível por tantos anos na Mercedes. Bottas
vai ser fundamental nessa transição da Alfa Romeo/Sauber/Audi. Ele precisa se
mostrar apto para ser uma peça chave no longo-prazo.
Guanyu Zhou – 6,5 = Ano de estreia é sempre difícil,
ainda mais em um novo regulamento. Se não foram muitos pontos em comparação a
Bottas, o chinês não comprometeu. Faltou ritmo ali e aqui, normal para quem é
novo e inexperiente, mas teve uma certa regularidade. Precisa mostrar mais na
segunda temporada. A pressão na F1 é brutal e a dose de paciência e
encorajamento que teve agora certamente vai diminuir com o passar do tempo.
Hora da afirmação.
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Mick Schumacher – 6,5 = Alguns pontos, muitas batidas
e muita irregularidade. Já escrevi sobre Mick por aqui, mas a chegada de
Magnussen mudou o parâmetro de avaliação, onde o alemão não se mostrou pronto
até aqui. Poderia até ter um último ano definitivo, mas a equipe não entendeu
assim e, convenhamos, Mick não se ajudou.
Kevin Magnussen – 7,0
= Um retorno inesperado e um
desempenho inesperado. Na fogueira, praticamente sem tempo para se readaptar, o
dinamarquês foi na prática o líder do time. Fez o que Mick deveria ter feito.
Somou a grande maioria dos pontos em uma equipe que começou surpreendentemente
na zona de pontuação e depois fez o que pode quando a queda óbvia se
concretizou. Cheio de dinheiro e de moral, principalmente após Interlagos,
Magnussen retoma o status de líder da equipe de Gene Haas em um espaço cascudo,
experiente. Vai ser fundamental para dar o próximo passo do time administrado
por Gunther Steiner.
Gostou? Concorda?
Discorda? Faça a sua análise também!
Até mais!
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