Foto: Getty Images |
Olá, pessoal! Apesar da F1 tirar algumas semanas de férias,
as coisas continuam quentes, como vocês podem perceber! Enquanto as coisas se
acertam para o retorno da parte final da temporada e as últimas nove etapas do
ano, aqui está a primeira parte da análise parcial de 2022, com Red Bull,
Mercedes, Ferrari, McLaren e Alpine. Bora!
Foto: Reprodução/Red Bull Content |
Max Verstappen = 9,5 – É uma temporada quase
perfeita. Teve muitas dificuldades no início quando o carro teve duas quebras,
mas de resto Max sobra. Faz o que o carro permite e entrega os pontos
necessários. É um piloto assustadoramente maduro após ser campeão. Claro que a
concorrência está facilitando o trabalho, mas Max não tem culpa. Com calma até
surpreendente pelo estilo, o holandês caminha para o bi sem maiores sustos,
embora o que acontece na pista não indique isso, ou não deveria indicar.
Sérgio Pérez = 8,5 – Um começo muito bom. Pérez
parecia estar mais adaptado a equipe e, com o novo projeto, diminuindo a
distância para Verstappen, fazendo pole e vencendo em Mônaco. Estava cumprindo
com o que a equipe queria: um acumulador de pontos. No entanto, seja pelas
novas atualizações ou pelo suposto novo assoalho já pensando na parte final da
temporada, o mexicano sumiu depois de vencer no Principado. Está distante,
cometendo alguns erros e longe da regularidade do início. Em altos e baixos,
mesmo com o futuro garantido, Pérez precisa voltar a forma antiga para ajudar
Max a conquistar o campeonato com facilidade.
Foto: Getty Images |
Lewis Hamilton = 8,5 – Um peixe fora d’água. Desde
2009 que Hamilton não tinha um carro tão distante das vitórias em mãos. O
começo foi complicado, quase constrangedor. Sem ritmo e sem rumo, Lewis se viu
sem forças enquanto Russell acumulava pontos. A grande virada veio na metade
final da primeira parte: o carro melhorou, Lewis teve confiança e voltou a
velha forma. Vários pódios consecutivos e cada vez mais próximo de vencer. A
segunda metade do campeonato é uma grande pré-temporada para o Sir voltar a
brigar pelo octa em 2023.
George Russell = 9,0 – Regularidade impressionante.
Só a batida em Silverstone que impediu George de ter um começo praticamente
perfeito e acima das expectativas na Mercedes. Não é qualquer um que supera
Hamilton em pontos nesta altura do campeonato. O inglês confirma o talento que
tem. A pole na Hungria é uma credencial que mostra o valor do time e, com a
evolução vindo, George tem tudo para ser cada vez mais protagonista no time e
na F1.
Foto: Getty Images |
Carlos Sainz = 8,0 – Por ter batido Leclerc ano
passado, a expectativa pela disputa, agora que a Ferrari tem um carro
protagonista, era grande. No entanto, Sainz sucumbiu a pressão. Muitos erros e
falta de velocidade. Venceu uma corrida onde teve a melhor estratégia mesmo não
sendo o melhor piloto ou estando na melhor colocação no campeonato. Sainz não é
um protagonista, é um escudeiro não reconhecido pela Ferrari. Não é o cara que
elevar o time de patamar no momento de dificuldade e pressão por vitórias. Até
aqui, foi o contrário. Sainz é um acumulador de pontos, mas não tem o
necessário para ser um protagonista. Só falta a Ferrari entender isso.
Charles Leclerc = 8,5 – Nos treinos, é quase
perfeito. Na corrida, longe disso. Alguns problemas foram culpa da Ferrari e
outros o monegasco foi o próprio algoz, como em Ímola e Paul Ricard. É muito
rápido, veloz e talentoso, mas falta cabeça e experiência numa disputa de
título. Leclerc é sincero mas excessivamente passional. Sente muito os erros e
problemas. É uma arma facilmente explorada pelos adversários. A velocidade e o
talento estão lá. Falta a Ferrari não atrapalhar e o monegasco ser mais
cerebral, administrar as situações e as emoções.
Foto: Race Fans |
Lando Norris = 8,0 – Norris é o melhor do resto. A
McLaren regrediu em relação ao ano passado e o inglês é vítima disso tudo.
Ainda assim, consegue sobressair com uma regularidade impressionante. A
maturação e evolução de Norris é notável, se pegar como base a F2 que disputou
até hoje. O pódio em Ímola precisa ser celebrado. É o futuro da McLaren e
precisa de uma evolução mais forte para também brigar pela glória junto com os
contemporâneos. Está fazendo de tudo e mais um pouco para carregar nas costas o
time de Woking.
Daniel Ricciardo = 5,5 – Escrever sobre Ricciardo é
ser muito chato e repetitivo, mas não há o que fazer: o australiano não vale o
alto salário que recebe e nem de longe lembra aquele piloto que foi apontado
como um futuro campeão. Uma parte disso é o mérito que Norris tem, mas a
desvantagem de desempenho e pontos é constrangedora. Ricciardo não consegue se
entender com o carro e, como tempo é dinheiro, a grana e a paciência da McLaren
acabaram. Ricciardo precisa salvar a própria carreira na F1 de agora em diante.
É a única motivação que precisa ter nessas nove etapas finais.
Foto: Getty Images |
Fernando Alonso = 7,5 – Aos 41 anos, ele não
desacelera. Pelo contrário! Tem muito gás no tanque. A velocidade e o ritmo
continuam ali, assim como o azar costumeiro e a falta de timing que permeou e
também destruiu a carreira da Fênix. Com um novo desafio para 2023, o clima na
Alpine está longe dos melhores. Sabemos como funciona esse ambiente. Uma queda
brusca de desempenho, depois de tudo o que vimos, não seria surpreendente.
Esteban Ocon = 7,5 – Está lembrando Jenson Button. Mal aparece na pista e quando nos damos
conta, está lá, marcando pontos. Muito regular. Outro que evolui, mesmo fora do
radar da badalação. É um piloto pronto, mesmo que não tenha o estofo de um
líder. É o que melhor pode aproveitar da situação caótica do time nessa reta
final, pois é o único comprometido com o projeto. A tendência é manter o bom
desempenho e a regularidade.
E essa foi a
primeira parte da análise. Concorda? Discorda? Escreva nos comentários!
Até!
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