O Grande Prêmio de Miami acontece pela primeira vez na história, em um circuito de rua de 5,4 km. O contrato inicial com a categoria é de dez anos.
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Foto: Wikipédia |
CLASSIFICAÇÃO:
1 - Charles Leclerc (Ferrari) - 86 pontos
2 - Max Verstappen (Red Bull) - 59 pontos
3 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 54 pontos
4 - George Russell (Mercedes) - 49 pontos
5 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 38 pontos
6 - Lando Norris (McLaren) - 35 pontos
7 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 28 pontos
8 - Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 24 pontos
9 - Esteban Ocon (Alpine) - 20 pontos
10- Kevin Magnussen (Haas) - 15 pontos
11- Daniel Ricciardo (McLaren) - 11 pontos
12- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 10 pontos
13- Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 6 pontos
14- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 4 pontos
15- Fernando Alonso (Alpine) - 2 pontos
16- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 1 ponto
17- Alexander Albon (Williams) - 1 ponto
18- Lance Stroll (Aston Martin) - 1 ponto
CONSTRUTORES:
1 - Ferrari - 124 pontos
2 - Red Bull RBPT - 113 pontos
3 - Mercedes - 77 pontos
4 - McLaren Mercedes - 46 pontos
5 - Alfa Romeo Ferrari - 25 pontos
6 - Alpine Renault - 22 pontos
7 - Alpha Tauri RBPT - 16 pontos
8 - Haas Ferrari - 15 pontos
9 - Aston Martin Mercedes - 5 pontos
10- Williams Mercedes - 1 ponto
APOSENTADORIA? SÓ O TEMPO DIRÁ
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Foto: Aston Martin |
Aos 34 anos e com contrato encerrando no final da temporada, é normal que comecem a levantar dúvidas, suspeitas e desinformações sobre o futuro de Sebastian Vettel na Fórmula 1.
Ausente das duas primeiras etapas em virtude da Covid, Vettel estreou muito mal na Austrália, onde bateu várias vezes. No entanto, conseguiu um ótimo oitavo lugar em Ímola, conquistando os primeiros pontos da Aston Martin no ano.
Mesmo com estrutura e investimento, a Aston Martin está aquém do que deveria, e isso certamente pode pesar na decisão de Seb, que aparentemente ainda não definiu o futuro. Tudo depende de como vai estar o carro:
“Acho que é uma daquelas grandes decisões, mas a equipe está crescendo. Há coisas que parecem ser bem promissoras. A resposta é: o tempo dirá. Vou avaliar alguns pontos importantes, para ver o quão promissor será o futuro e em quanto tempo isso acontecerá. Não estou tão velho, acho que tenho ainda muitos anos pela frente, então isso não é problema.
O objetivo final é esse: vencer e lutar por pódios e vitórias, e estamos longe disso atualmente. Mas, como eu disse, há muito trabalho [em andamento], então também é muito animador saber onde estamos agora, dar esses pequenos passos e definir o caminho para o futuro."
Acostumado a vencer e brigar por títulos, vitórias e poles, Vettel vive uma nova realidade na Aston Martin: do meio para trás do grid, sendo um mero coadjuvante. O alemão admitiu que é necessário uma motivação diferente para seguir adiante e recomeçar nas ambições para voltar ao topo:
“Com toda a honestidade, eu tive uns 15 anos incríveis, venci campeonatos e muitas corridas, lutei por pole-positions, consegui muitos pódios e, obviamente, o sabor era ótimo. Não é segredo que, quando não se está nessas condições, o gosto é diferente. Mas sim, estou disposto a experimentar isso novamente. Essa é a natureza do esporte”, concluiu.
Mesmo que Vettel esteja longe do auge, ele é um tetracampeão. Assim como Raikkonen, ele que precisa escolher quando e onde parar. Dinheiro e glória não são problemas para Seb, obviamente, então a questão motivacional e o projeto apresentado pela Aston Martin, onde também é acionista, vão fazer a diferença.
Na verdade, o futuro de Vettel está nas mãos de Lawrence Stroll e a capacidade dele fazer a equipe evoluir rapidamente. Do contrário, Vettel pode fazer o que quiser sem problemas, desde a aposentadoria e curtir a vida com a família ou então andar no meio do grid.
UM NOVO MUNDO
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Foto: Getty Images |
No fim do grid e com Mazepin de companheiro, a tarefa de Mick Schumacher era tranquila: chegar na frente do russo porque não havia mais o que fazer.
No entanto, com o novo regulamento, a Haas deu um salto no grid, brigando por pontos e se embolando com as equipes. Mazepin saiu graças a guerra e o experiente Kevin Magnussen voltou. A barra está mais alta. Magnussen, mesmo chegando de última hora, tem sido o responsável pelos pontos do time até aqui.
Mick, por sua vez, continua zerado e abaixo do dinamarquês. Para Gunther Steiner, há uma explicação: Mick não está acostumado a brigar por posições na F1 e isso está fazendo a diferença nas corridas.
“Ele tem que aprender a pilotar na frente. É mais apertado no meio do grid. Eu disse a ele que quanto mais alto você sobe, mais rarefeito fica o ar. É algo novo para ele usar o carro para uma manobra de ultrapassagem. Na temporada passada, sempre estávamos atrás e ele raramente conseguia fazer isso. Ele quer melhorar e é por isso que investe tanto tempo”.
Em Ímola, Mick tentou passar Alonso na primeira curva, bateu no espanhol, rodou e comprometeu a corrida. A barra subiu e o alemão não está bem. Magnussen chegou de última hora. É claro que é um novo regulamento, mas a verdade é que Schumaquinho poderia entregar um desempenho melhor.
A pressão pelo sobrenome sempre vai existir e, no passado, Schummi sempre evoluiu, mesmo não sendo brilhante. É preciso sair desse desconforto para mostrar que é de fato um bom piloto. Acredito em Schumaquinho nesse novo universo, onde é capaz de brigar por posições e por pontos na F1.
TRANSMISSÃO:
06/05 - Treino Livre 1: 15h30 (Band Sports)
06/05 - Treino Livre 2: 18h30 (Band Sports)
07/05 - Treino Livre 3: 14h (Band Sports)
07/05 - Classificação: 17h (Band e Band Sports)
08/05 - Corrida: 16h30 (Band)
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