Foto: MotorSport |
Aos 23 anos, Ocon tem uma rara segunda oportunidade na
Fórmula 1. Claro que sua primeira passagem pela categoria foi interrompida por
questões alheias a sua pilotagem, mas voltar numa equipe de fábrica é sempre um
bom sinal.
Sempre apadrinhado pela Mercedes e cortejado pela Renault,
Esteban foi mais um que caiu no conto de ser o parceiro de Hamilton um dia.
Wehrlein foi traído e o francês entendeu que precisava salvar a carreira saindo
das garras de Toto Wolff.
Muito badalado quando chegou por ter vencido Max Verstappen
na base, essas expectativas foram em parte cumpridas. Boas (e tensas) disputas
com Pérez, criando uma rivalidade na equipe e um terceiro lugar no grid da
Bélgica. Bem, nos dois anos que esteve na Force India/Racing Point, foi
derrotado por Pérez, uma boa nota de corte. Nada definitivo, mas nada tão
maravilhoso assim.
Agora na Renault, o desafio é ainda maior: Daniel Ricciardo.
O agravante é o ano parado. Simulador não é a mesma coisa. A competição será
interessante e apenas nos próximos movimentos é que iremos saber qual é o real
nível e a posição de Esteban Ocon na prateleira da Fórmula 1.
Ser rival de Max já é meio caminho andado. Só falta mostrar
mais na pista. A Renault, sempre com os “poréns”, ainda é um bom parâmetro para
as próximas temporadas. É o que Ocon precisa apostar nesta segunda chance.
Qualidade já mostrou ter, mas as vezes nem isso basta, e sim estar no lugar
certo e na hora certa.
Até!
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