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Charles Leclerc foi o primeiro monegasco da história a fazer uma pole position, o 99° piloto diferente na corrida número 999. Largou mal e foi superado por Vettel e Hamilton. No entanto, manteve-se calmo e em questão de tempo recuperou as posições e estava passeando no deserto. Seria uma vitória maiúscula, com autoridade, mostrando o potencial que tem e sua ascensão não foi precipitada pelo finado Sérgio Marchionne. Mas...
Um problema no sistema de recuperação de energia na parte final da prova fez Leclerc se arrastar e perder potência. Como consequência natural, era para Vettel assumir a liderança e vencer. No entanto, o alemão segue no inferno astral ininterrupto desde 2017. Foi superado na estratégia, ultrapassado por Lewis Hamilton e rodou. Como consequência, a vibração nos pneus, principalmente os dianteiros, fez com que o alemão perdesse o bico em plena reta, precisando voltar para os boxes. Esta é apenas uma palhinha do texto que escreverei mais tarde somente sobre Seb. Voltemos para Leclerc.
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Graças ao estranho Safety Car causado pelo também estranho duplo abandono simultâneo das Renault, com pane elétrica, o destino não foi tão cruel com Leclerc, que conseguiu segurar a terceira posição diante de Max Verstappen diante do fato de que a corrida terminou com o SC, ou talvez tenha sido sim cruel, porque ir para pódio em terceiro (o melhor resultado e primeiro pódio de Leclerc) depois de dominar a corrida é pior do que chegar em quarto. Um baque muito grande evidenciado para as câmeras do mundo inteiro.
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Raikkonen parece muito estabelecido e regular na Alfa Romeo, que ainda está atrás da Renault. Aliás, o pelotão do meio é uma briga encarniçada, onde as características de cada carro em cada circuito é que irão fazer a diferença. O abandono das Renault permitiu que Albon pontuasse pela primeira vez na categoria, assim como Gasly pela Red Bull (extremamente e preocupantemente abaixo de Verstappen) e Pérez no ano.
A Williams segue em outro ritmo, com Kubica sendo um saco de pancadas do jovem competente Russell. Como escrevi na sexta, que a volta de Patrick Head possa ser um reencontro com o próprio passado, embora isso vá demorar bastante.
Confira a classificação final do GP do Bahrein:
Até!
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