quarta-feira, 17 de junho de 2015

A SORTE SORRIU PARA HULK

Foto: Divulgação
Todas as edições de Le Mans são históricas. Nesse ano, não foi diferente. Cerca de 260 mil torcedores testemunharam a vitória do Porsche 919 (não vencia há 17 anos!), pilotado por Nico Hulkenberg (não subia no pódio desde a GP2, em 2009), o britânico Nick Tandy e o neozelandês Earl Barber. A Porsche quebra a sequência da Audi, que desde 2000 venceu 14 edições da prova e coroou, particularmente, o talento de Hulk. Desde que foi campeão da GP2 há 6 anos, as coisas não deram muito certo na F1. Passagens rápidas por Williams e Sauber, trocas frequentes de equipe, falta de equipamento para brigar na frente, decisões equivocadas na carreira... Os resultados não condizem com o talento do Alemão. Entretanto, no WEC foi diferente. Uma vitória logo na estreia, logo na mítica Le Mans.

Após o resultado, muitos analistas praticamente exigem a presença de Hulkenberg em uma equipe grande da Fórmula 1 em 2016 (Ferrari e Williams, por exemplo). Muita calma. Embora seja um resultado excelente, na prática a situação não mudou quase nada. Com 29 anos, "o cavalo encilhado" parece já ter passado. Suas chances em uma equipe top ainda são remotíssimas. Porém, a vitória em Le Mans claramente abre ainda mais a alternativa do talentoso Alemão em seguir no Endurance em uma temporada completa já no ano que vem, porquê não? Quando Hulk se cansar da F1 e da falta de perspectiva, tenho certeza que as portas estarão escancaradas. Curiosidade: A Porsche tentou levar Alonso para ser parceiro de Hulk, mas a McLaren vetou. Azar do Espanhol. Outra curiosidade: A última vitória de um piloto que estava fixo na temporada de F1 foi Didier Pironi, em 1978!

Completando o serviço, no segundo lugar ficou outro carro da Porsche: O trio composto pelo alemão Timo Bernhard, o ex-F1 Mark Webber e o neozelandês Brandon Hartley. A Audi ficou na terceira colocação, com carro guiado pelo suíço Marcel Fässler, o alemão André Lotterer e o francês Benoit Treluyer. Na quarta posição ficou o Audi do Brasileiro Lucas di Grassi, juntamente com o francês Loic Duval e o britânico Olivier Jardi. Duval, por sinal, se envolveu em um acidente logo nas primeiras horas de prova, comprometendo a briga pela vitória, mas o trabalho árduo dos mecâncos da Audi proporcionou uma excelente corrida de recuperação. Confira:



Mais cedo, o Porsche 911 RSR #92, dos Franceses Patrick Pilet e Fredéric Makowiecki, juntamente com o Alemão Wolf Henzler pegou fogo. O óleo deixado na pista provocou a rodada do R-One-AER #13, da Rebellion Racing, do trio Alexandre Imperatori, Dominik Kraihamer e o Alemão Daniel Abt, da F-E, que conseguiram retornar a corrida.



Na LMP2, a vitória ficou com o trio Matthew Howson, Richard Bradley, Nicolas Lapierre com um Oreca 05 Nissan. O  brasileiro Pipo Derani ficou em quinto, no time formado com Gustavo Yacaman e Ricardo Gonzalez a bordo de um Ligier JS P2 - Nissan. Nos carros de turismo, Na LMP2, Oliver Gavin, Tommy Milner e  Jordan Taylor venceram na GTE-Pro, com um Chevrolet Corvette C7R. O brasileiro Fernando Rees ficou em sexto, com os companheiros Alex MacDowall e Richie Stanaway no Aston Martin Vantage V8. Na GTE-Am deu Victor Shaytar, Andrea Bertolini e Aleksey Basov com a Ferrari i 458 Italia. A próxima edição das 24 horas de Le Mans serão nos dias 18 e 19 de junho de 2016.

NELSINHO NA INDY LIGHTS


O sempre versátil Nelsinho Piquet correu em mais uma categoria diferente na carreira. Dessa vez, na Indy Lights (espécie de categoria de acesso da Fórmula Indy) em Toronto, substituindo Max Chilton, que estava em Le Mans. E o Brasileiro fez bonito: Foi o pole position. Entretanto, sua corrida durou 13 voltas. Ele estava sendo atacado fortemente por RC Enerson que, na tentativa de ultrapassá-lo na reta, acabou acertando a traseira e literalmente decolou circuito afora. Nelsinho conseguiu ir para os boxes, mas não pode seguir na prova. Confira o acidente:


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, esse é o espaço em que você pode comentar, sugerir e criticar, desde que seja construtivo. O espaço é aberto, mas mensagens ofensivas para outros comentaristas ou para o autor não serão toleradas.