Foto: Continental Circus |
Antes do circo chegar em palco francês, em Dijon, aconteceram algumas coisas. A primeira delas foi o acidente que Patrick Depailler sofreu enquanto voava de asa delta. Teve fraturas nas pernas, no tornozelo e em algumas costelas. Em seu lugar na Ligier foi contratado Jacky Ickx.
A F1 chegou a ficar um mês entre uma corrida e outra porque a corrida do meio, que seria a Suécia, foi cancelada diante da falta de apoiadores, claramente em virtude dos falecimentos de Ronnie Peterson e Gunnar Nilsson.
Desejando a primeira vitória em casa e com o motor turbo, a Renault tratou de ficar com a primeira fila, com Jean-Pierre Jabouille e Renè Arnoux, seguidos por Gilles Villeneuve (Ferrari) e a Brabham de Nelson Piquet, que até então havia conquistado sua melhor posição de largada na carreira.
Na largada, Villeneuve passa as Renault, assume a ponta e dispara. No entanto, na metade da prova, foi perdendo terreno até que Jabouille o passasse e retomasse a liderança. No pit-stop, Villeneuve escolhe pneus menos aderentes e vê a ameaça da outra Renault ameaçando seu segundo lugar. Nas voltas finais, aconteceu o que vocês já sabem, eu acho:
Jabouille venceu pela primeira vez na carreira, a primeira da Renault em casa e a primeira de um motor turbo na história da categoria, mas isso ficou totalmente esquecido pela briga insana entre Villeneuve e Arnoux.
É claro que as manobras dos dois foram criticadas por serem perigosas demais. Gilles respondeu: "Foi divertido". Completaram a zona de pontuação Alan Jones (Williams), Jean Pierre Jarier (Tyrrell) e Clay Regazzoni (Williams).
Foto: Getty Images |
Até!
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