sexta-feira, 7 de agosto de 2020

CRIME E CASTIGO?

 

Foto: Getty Images

A grande notícia do dia foi que a FIA aceitou as reclamações da Renault sobre a irregularidade dos dutos de freio da Racing Point e decidiu punir a equipe de Lawrence Stroll com a perda de 15 pontos no campeonato e uma multa de R$ 2,5 milhões. A decisão ainda cabe recurso.

No entanto, mesmo assim, o time rosa ainda vai poder utilizar os dutos de freio que adquiriu da Mercedes, segundo eles, antes da proibição. Ou seja: o crime compensa. Não há castigo. A punição é tirar os pontos que seriam equivalentes a um terceiro lugar numa corrida. Que precedente... mas se fizeram um acordo às escondidas com a Ferrari, isso não é nada inédito ou surpreendente.

A outra notícia é que Nico Hulkenberg está mantido para a corrida dessa semana. Pérez segue positivado com o covid. Tomara que dessa vez o rapaz consiga largar, já teve azar demais na carreira.

Na pista, tudo deve ser uma repetição da semana passada mas sem os pneus estourados. Disputas? Que disputas? Bom, vamos continuar aguardando o imponderável surgir. É o que restou.

Confira a classificação dos treinos livres para o GP dos 70 anos da Fórmula 1:



quinta-feira, 6 de agosto de 2020

GP DOS 70 ANOS: Programação

O Grande Prêmio dos 70 anos da Fórmula 1 é uma edição comemorativa dos 70 anos de existência da categoria. A corrida será realizada em Silverstone, palco onde tudo começou.

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APENAS CHEFE

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A Ferrari, em sua eterna reestruturação, continua com mudanças. Antes chefe e diretor técnico, Mattia Binotto deixou a segunda função, focando apenas na primeira.

Há duas semanas, a escuderia anunciou a criação do "Departamento de Performance", comandado por Enrico Cardile e com a presença de Rory Bryne, projetista nos tempos de Schumacher e que mais uma vez está de volta.

“Não sou mais diretor-técnico. Sou apenas o chefe da Ferrari”, disse Binotto à emissora alemã RTL.
Apesar das projeções pessimistas do presidente John Elkann de que a Ferrari só vai voltar a vencer em dois ou três anos, o agora apenas chefe garante que está todo mundo trabalhando duro para que esse mau momento seja superado o mais rápido possível.

A cada corrida, medidas são tomadas pelos passionais italianos. Mattia Binotto é apenas chefe agora, e por enquanto, mas não deveria. A parte técnica combina mais como a de alguém que toma decisões. Não parece ter o perfil para esse tipo de cargo.

CERCO FECHANDO?

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As contínuas denúncias da Renault sobre a possível irregularidade dos dutos de freio da Racing Point podem ganhar um novo e importante capítulo.

Segundo Michael Schmidt, da Auto Motor und Sport, ex-funcionários da equipe rosa levaram informações para os franceses.

Obviamente, se isso for verdadeiro, essas pessoas certamente serão ouvidas no tribunal durante o julgamento. 

A Racing Point alega que adquiriu partes dos freios da Mercedes antes da FIA avisar que os dutos deveriam ser produzidos pelos próprios times.

“Durante uma visita a nossa fábrica, a FIA revisou toda a documentação sobre os nossos dutos de freio. No mesmo dia, compararam o desenho com o da Mercedes e fizeram seus comentários”, disse Andy Green, diretor-técnico da equipe.

No entanto, Nikolas Tombazis, diretor-técnico da entidade, negou a inspeção. Green respondeu que Tombazis não estava na inspeção e, depois do encontro, enviou para a FIA mais informações sobre os dutos de freio.

“Não se trata de esconder o desenho. Eles comentaram que a solução era igual à da Mercedes, e explicamos que isso é porque compramos dutos de ar de 2019, quando ainda era legal. Nossos advogados estão lidando com esse problema há algumas semanas e mandamos mais documentos para a FIA durante o fim de semana”, explicou.

Dependendo do que decidirem, talvez a dinâmica das forças no pelotão intermediário muda tudo. Além das punições, um carro enfraquecido com um piloto fraco, um com covid e outro fora de ritmo pode ser fatal para as pretensões esportivas e financeiras da Racing Point em 2020 além de, é claro, ser um aviso bem entendível para as demais equipes não tentarem tal "malandragem".

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 88 pontos
2 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 58 pontos
3 - Max Verstappen (Red Bull) - 52 pontos
4 - Lando Norris (McLaren) - 36 pontos
5 - Charles Leclerc (Ferrari) - 33 pontos
6 - Alexander Albon (Red Bull) - 26 pontos
7 - Sérgio Pérez (Racing Point) - 22 pontos
8 - Lance Stroll (Racing Point) - 20 pontos
9 - Daniel Ricciardo (Renault) - 20 pontos
10- Carlos Sainz Jr (McLaren) - 15 pontos
11- Esteban Ocon (Renault) - 12 pontos
12- Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 12 pontos
13- Sebastian Vettel (Ferrari) - 10 pontos
14- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 2 pontos
15- Daniil Kvyat (Alpha Tauri) - 1 ponto
16- Kevin Magnussen (Haas) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 146 pontos
2 - Red Bull Honda - 78 pontos
3 - McLaren Renault - 51 pontos
4 - Ferrari - 43 pontos
5 - Racing Point Mercedes - 42 pontos
6 - Renault - 32 pontos
7 - Alpha Tauri Honda - 13 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 2 pontos
9 - Haas Ferrari - 1 ponto

TRANSMISSÃO:







terça-feira, 4 de agosto de 2020

DESCARTADO


Foto: Getty Images

Todo mundo já esperava uma despedida melancólica de Vettel na Ferrari. Até aqui, não vem errando e/ou batendo, mas está bem atrás de Leclerc na classificação. O carro não ajuda mas mesmo assim o monegasco conseguiu dois pódios em quatro corridas. Com a Ferrari imersa no pelotão intermediário, o alemão não parece ter forças para lutar com McLaren, Renault e Racing Point.

No entanto, conhecendo o modus operandi da Ferrari e de qualquer organização envolvendo funcionários que já estão previamente de saída, a questão é maior: Vettel, outrora o homem que seria o responsável pelo ressurgimento da escuderia tal qual Schumacher, agora parece ser um elemento incomodante no ambiente ferrarista, um estranho no ninho, uma figura dispensável, típica de um fim de relacionamento.

O alemão percebeu isso, que está nítido. O silêncio no rádio após a linha de chegada quando a equipe comentou o pódio de Leclerc mostra bem isso. Rapidamente, somado aos erros, parece que ninguém lembra do que Vettel é capaz ou de sua biografia, provando que na F1, de fato, as vezes você é o que apresenta na última corrida.

Nos últimos dias, o alemão, sem compromisso com nada e analisando o futuro, falou sobre esse período incômodo e constrangedor que vai viver até dezembro. Ele reclama do carro, que é ruim, e tem dúvidas sobre sua capacidade, o que é normal. Entretanto, ele também revelou que, durante a passagem pela Ferrari, sentiu que não tinha o apoio necessário para realizar o trabalho no qual foi contratado.

Pois bem, aí eu discordo. A Ferrari renovou por várias temporadas com um Raikkonen visivelmente abaixo das capacidades e transformou o último campeão mundial pela equipe em um segundo piloto de luxo de Vettel. Apoio não faltou, ao menos até 2019, onde o alemão, mesmo em baixa, ainda tinha prioridade diante do novato Leclerc, mas aí os resultados foram indefensáveis.

A verdade é que sim, olhando de fora e talvez com base com o que próprio alemão diz, Vettel foi descartado e está sendo tratado como se fosse um, apenas esquentando o banco que Carlos Sainz irá sentar nos próximos meses. É muito pouco para um tetracampeão, até uma falta de respeito, mas é assim que as coisas são.

Talvez não seja uma má ideia seguir a dica de Irvine. Melhor do que o constrangimento e se arrastar no grid enquanto Leclerc tira coelhos da cartola, talvez seja melhor Vettel se livrar disso tudo imediatamente para o seu próprio bem, tanto no pessoal quanto no profissional. Talvez alguns meses de respiro possam ser suficientes para dar um sossego e descanso para que o competidor ressurja com mais força para a etapa final da vitoriosa carreira.

Até!


segunda-feira, 3 de agosto de 2020

A QUESTÃO RED BULL


Foto: Getty Images

Historicamente, já se mostrou inviável a presença de dois competidores de alto calibre na mesma equipe ou em pé de igualdade. Os efeitos são catastróficos, mesmo que o objetivo principal seja atingido. Exemplos não faltam e vocês já conhecem, assim como o contrário: a moda, agora, são os pilotos A e B. 

A última equipe grande que resistiu a esse modelo foi a Red Bull que, no passado, fez o mesmo com Vettel e Webber, até a surpreendente ascensão de Daniel Ricciardo e a chegada da promessa Max Verstappen. Em pouco tempo, o holandês já foi alçado para primeiro piloto, mas faltava combinar com o australiano. Embates na pista e declarações na imprensa deixavam claro que a preferência era por Max. Ricciardo entendeu e seguiu a vida. No entanto, no último ano com os taurinos, teve uma série de abandonos e finalmente foi superado por Max nos pontos.

Desde então, mesmo com uma academia de pilotos feita para isso, é difícil acomodar um outro piloto por lá. Mesmo seduzido em um carro que em tese briga por pódios, a realidade é dura: um segundo piloto. Max é melhor que todos que já enfrentou desde então: Sainz na Toro Rosso, Gasly e agora Albon. A questão é, como disse o "filósofo" George Russell duas semanas atrás: por que eles parecem idiotas quando vão para a Red Bull?

Kvyat conseguiu dois pódios e superou Ricciardo em pontos em 2015 mas já estava marcado justamente pela ascensão de Max. Gasly subiu porque não havia candidatos após a saída de Ricciardo e vimos o que aconteceu. No entanto, bastou voltar para a Toro Rosso para fazer um pódio. Correr "sem pressão" não é o suficiente. Até Kvyat conseguiu pódio ano passado e nesse ano está na bola sete outra vez.

Albon agora é o bola da vez. Sem nenhum pódio ainda na Red Bull, foi prejudicado por Hamilton nas oportunidades que surgiram. Ultimamente tem errado muito em batidas e treinos ruins, o que compromete o resultado nas corridas. A questão é: a academia de pilotos dos taurinos é tão ruim para que quase ninguém consiga se manter por lá muito tempo ou existe algo de errado? 

Se derrubar o tailandês nascido na Inglaterra, quem será o próximo? Gasly e Kvyat já tiveram a chance. Vão subir o Sette Câmara ou recontratar Vettel? O que esse segundo carro da Red Bull tem que ninguém consegue sequer acompanhar Verstappen?

Essa questão lembra muito a Benetton nos tempos áureos de Schumacher. Enquanto ele era bicampeão, o alemão chegou a ter três companheiros de equipe em 1994: J.J. Lehto, Jos Verstappen e Johnny Herbert, efetivado em 1995 e claramente muito abaixo de Schummi, tanto como piloto mas também nos resultados. Nos dois casos, parece que são carros diferentes com a mesma pintura de tão discrepante que chega a ser as performances.

A Red Bull aposta todas as fichas em Max para sair da fila. É o correto, mas também existe a outra questão: ele não vai ser capaz de ganhar sozinho. É necessário um piloto que também tente roubar ponto das grandes e isso não existe desde Ricciardo. Essa é a questão Red Bull a se pensar nesse modo de gestão: até que ponto vale a pena sacrificar quase tudo em prol de um piloto se ainda não há margem para enfrentar a Mercedes? Mas também, o que deve ser feito nesses casos? 

O que sabemos é que essa estratégia, pelo jeito, não funciona.

Até!

domingo, 2 de agosto de 2020

O QUE FICA PARA A ETERNIDADE


Foto: Getty Images

A Mercedes é um carro muito superior aos demais, que também pioraram, tirando a cópia rosa. A corrida depois dos Safety Car causados pela batida de Albon e Magnussen e o erro de Kvyat, em uma batida e tapa no câmera, estava um saco. Nada de interessante, tudo definido. Até que surge o imponderável, como quem não quer nada.

Não basta perder três corridas seguidas e se afastar do sonho do título. O pneu dianteiro esquerdo de Bottas estoura, e não basta estourar, tem que ser logo após ele ter cruzado os boxes, percorrendo uma volta inteira com três rodas. 18 pontos jogados no lixo. Na sequência, o sortudo da vez foi Carlos Sainz, que vinha herdando um ótimo quarto lugar. Parece que é uma espécie de ritual para se acostumar com a Ferrari a partir do ano que vem.

Depois, quem diria, a outra Mercedes também teve um estouro no dianteiro esquerdo, repetindo as corridas de 2013 e 2017, onde o tal pneu é bastante exigido pelas curvas. Dessa vez, isso se acentuou com a alta temperatura da pista, maior que o normal, realizada no verão na Inglaterra e também pelo fato de todos terem parado cedo após o Safety Car e seguido até o final.

O que fica para eternidade é que Hamilton, mesmo colocando um segundo por volta nos concorrentes e com uma vantagem de 40 segundos para Verstappen, venceu guiando por meia volta um carro com apenas três pneus funcionando. O requinte de crueldade para a Red Bull é que, após o problema em Bottas, Max parou. Do contrário, teria vencido. No entanto, é fácil cornetar a decisão só agora. Mesmo que Bottas tenha aberto um precedente, seria impensável imaginar acontecer a mesma coisa com Lewis segundos depois. Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

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No terceiro lugar, mais um aproveitamento especial de Charles Leclerc. Em uma Ferrari em crise e capengando, ele aproveita as chances que têm e consegue dois pódios em quatro corridas. Enquanto isso, Vettel sofreu para marcar um mísero pontinho... não sei até que ponto os italianos já largaram de vez a mão com o alemão para priorizar o monegasco, futuro e presente ferrarista.

Na melhor corrida do ano, a Renault consegue ótimos 20 pontos com Ricciardo e Ocon, quase um pódio. A corrida foi melhor que o imaginado para a McLaren, uma pena o azar com o espanhol. A batata de Albon começa a assar, igual Kvyat, o acidentado. A questão da Red Bull número 2 é um problema histórico. Gasly, por outro lado, conseguiu pontos importantes em uma boa atuação com a Alpha Tauri.

Com Haas e Alfa Romeo enfiados na rabeira, Raikkonen terminou em último. Parece uma turnê de despedida, e bem melancólica por sinal. Na Racing Point, falta piloto, e Hulkenberg é muito azarado, impressionante. Nem largar com um carro bom ele pôde.

Corrida chata, Mercedes inalcançáveis e vantagem absurda. Isso tudo é verdade mas, para sempre, essa vai ser a corrida onde Hamilton venceu se arrastando no final, mesmo que tudo da linha anterior seja corretamente citado. Afinal, é o diferente, o espetáculo e o heroico é que ficam para a eternidade e assim a história é desenhada para cunho popular. Os números? Esses sim são inquestionáveis: 91 poles e 87 vitórias. A caminho de ser o maior da história. Lewis Hamilton, aquele que já está na eternidade.

Ah, e convenhamos: duas corridas seguidas nessa Silverstone... só com uma chuva de leve na causa, do contrário... haja pneu estourado para dar emoção. Isso também fica para a eternidade.

Confira a classificação final do GP da Inglaterra:


Até!

sexta-feira, 31 de julho de 2020

NOVO E VELHO NORMAL


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Hoje foi o dia que o novo e o velho se juntaram na quente Silverstone para os treinos livres do GP da Inglaterra. Como todos sabem, Sérgio Pérez está ausente desta e da próxima etapa porque contraiu o Covid, provavelmente por ter embarcado para o México para visitar a mãe, que está hospitalizada. O novo normal.

Para o lugar do mexicano, uma "novidade": Nico Hulkenberg, que estava ausente desde dezembro e não é estranho a casa, pois pilotou pela Force India por quatro temporadas. Ou seja, conhece o pessoal. Não deixa de ser irônico que, em meio a guerra Renault-Racing Point, o time do Stroll pai tenha contratado o ex-piloto da Renault, que inclusive deu detalhes técnicos interessantes sobre as diferenças dos carros das duas equipes.

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Complementando essa sensação de novo e velho, quem liderou o TL2 foi Lance Stroll. Os carros andaram pouco e muitos optaram pelos stints com pneus duros é verdade, mas isso mostra o quão incompetente é a Fórmula 1 em fazer o canadense ter reais chances de pódio, diria eu uma obrigação, ainda mais com o alemão fora de forma e avoado do lado ao invés do competente Pérez.

No primeiro treino, Verstappen foi o mais veloz. As Mercedes estão escondendo o jogo e Albon bateu forte. Errou de novo. Quando um piloto Red Bull começa a fazer isso, é sinal de que as coisas podem piorar muito em breve... pior do que bater, é encarar Helmut Marko na sequência. Vettel mal treinou, com problemas, mas aparentemente a Ferrari parece um pouco competitiva, ao contrário da McLaren, que responde as dúvidas da pré-temporada, distorcida por Lando Norris na Áustria.

Nesse final de semana, o que pode fazer a diferença para embaralhar tudo é o calor em Silverstone. Além disso, fica a novidade pelo "retorno" de Hulk a ex-Force India e a expectativa que os rosas consigam um pódio, embora não tenham pilotos para isso. Ah, sem contar com Hamilton se aproximando dos recordes de Schummi, mas isso deixou de ser novidade há muito tempo.

Confira os tempos dos treinos livres para o GP da Inglaterra:




Até!

quinta-feira, 30 de julho de 2020

GP DA INGLATERRA: Programação

O Grande Prêmio da Inglaterra foi disputado pela primeira vez em 1948. Atualmente é disputado em Silverstone, perto da cidade de mesmo nome, em Northamptonshire. Juntamente com o GP Italiano, são as duas únicas corridas que figuram no calendário de todas as temporadas da Fórmula 1, desde 1950.
Já foi disputado em Aintree (1955, 1957, 1959, 1961 e 1962), Brands Hatch (1964, 1966, 1968, 1970, 1972, 1974, 1976, 1978, 1980, 1982, 1984 e 1986) e Silverstone (1950 até 1954, 1956, 1958, 1960, 1963, 1965, 1967, 1969, 1971 1973, 1975, 1977, 1979, 1981, 1983, 1985, 1987 - presente), que teve seu traçado reformado em 2010.

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ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Lewis Hamilton - 1:27.369 (Mercedes, 2019)
Pole Position: Valtteri Bottas - 1:25.093 (Mercedes, 2019)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Lewis Hamilton (2008, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2019) - 6x

TOTO WOLFF QUER REAÇÃO... DOS RIVAIS

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O sétimo campeonato consecutivo de pilotos parece encher a paciência dos fãs da Fórmula 1 e causam estranhamento até para a Mercedes. Toto Wolff, chefão da equipe, admite surpresa com um domínio avassalador há tanto tempo, mas diz que a culpa da "chatice" da F1 não é da Mercedes, superior as demais, e sim das rivais, incapazes de reagir:

"Não há uma única célula em nós que acredita que o campeonato já acabou. Isso é algo que realmente pode te surpreender. Por outro lado, o domínio de uma única equipe, seja nós, seja a Red Bull na década passada, seja a Ferrari nos anos 2000, sempre é estranho para o campeonato. Mas não cabe à equipe que deu esses passos adiante ser vista como responsável pelo campeonato ser previsível”, disse.

“Nós estamos ansiosos para correr contra nossos competidores. Queremos correr contra Ferrari e Red Bull, contra novos desafiantes como a Racing Point, enquanto McLaren e Renault precisam voltar à dianteira Eu adoraria ter uma concorrência forte, com resultados imprevisíveis desde o TL1, mas é muito difícil para nós mudar a divisão de forças. Temos um objetivo chave, que é terminar cada fim de semana fazer o melhor uso de nossa habilidade, somar muitos pontos e lutar pelo campeonato. Não há mais o que possamos fazer”, destacou.

Faz sentido. Um campeonato sem concorrência perde emoção e valor até mesmo para os vencedores. Basta notar como as Mercedes basicamente só aparecem na transmissão na largada e na linha de chegada. Viram coadjuvantes graças a ampla superioridade e a falta de oposição, por mais estranho que isso possa parecer. 

Por outro lado, isso também é da boca para fora. O sonho de qualquer organização é vencer sem correr riscos ou sustos, e já faz quase uma década que Hamilton e Mercedes estão conseguindo esse feito. O único que ameaçou Hamilton foi alguém que era da própria equipe (Rosberg), então isso mostra a diferença de nível entre as flechas de prata e o resto.

MAIS UM PRETENDENTE

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A situação excepcional de 2020 está permitindo a vários países a oportunidade de voltar a calendário da F1, nem que seja apenas por essa vez, em virtude dos cancelamentos de diversas etapas espalhadas pelo globo.

Agora, depois das recentes adições de Portimão, Ímola e Nurburgring, a Turquia surge como interessada. O autódromo de Istambul, que ficou no circo de 2005 a 2011 e foi palco da primeira vitória de Felipe Massa na categoria e o acidente entre Vettel e Webber, conta com a ajuda do governo turco para essa empreitada.

“Com apoio do presidente da República da Turquia, esforços estão em andamento para incluir o país no calendário de corridas de 2020 e organizar uma etapa da Fórmula 1 no Istambul Park”, publicou uma página ligada à presidência.

O país saiu da F1 porque o circuito enfrentou problemas financeiros e chegou até a virar uma concessionária de carros usados. Nesse momento, vale tudo. Quanto mais, melhor. A FIA e a Liberty que se virem para encaixar em alguma data próxima a alguma localidade também próxima da Turquia. No entanto, agora passam a faltar datas em 2020, considerando que em breve teremos as confirmações da corrida dupla no Bahrein e uma em Abu Dhabi.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 63 pontos
2 - Valtteri Bottas (Mercedes) -  58 pontos
3 - Max Verstappen (Red Bull) - 33 pontos
4 - Lando Norris (McLaren) - 26 pontos
5 - Alexander Albon (Red Bull) - 22 pontos
6 - Sérgio Pérez (Racing Point) - 22 pontos
7 - Charles Leclerc (Ferrari) - 18 pontos
8 - Lance Stroll (Racing Point) - 18 pontos
9 - Carlos Sainz Jr (McLaren) - 15 pontos
10- Sebastian Vettel (Ferrari) - 9 pontos
11- Daniel Ricciardo (Renault) - 8 pontos
12- Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 6 pontos
13- Esteban Ocon (Renault) - 4 pontos
14- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 2 pontos
15- Daniil Kvyat (Alpha Tauri) - 1 ponto
16- Kevin Magnussen (Haas) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 121 pontos
2 - Red Bull Honda - 55 pontos
3 - McLaren Renault - 41 pontos
4 - Racing Point Mercedes - 40 pontos
5 - Ferrari - 27 pontos
6 - Renault - 12 pontos
7 - Alpha Tauri Honda - 7 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 2 pontos
9 - Haas Ferrari - 1 ponto

TRANSMISSÃO

Foto: Globoesporte.com