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Começamos com os "ses". A corrida da China foi atípica. O fim de semana todo, aliás. A chuva equilibrou as coisas e permitiu brigas disputadas e emocionantes. A Red Bull agradece. Vettel antecipou a parada para colocar os pneus macios logo no início e teve o azar de, na volta seguinte, Giovinazzi bater e ver todo mundo passar pelo pitlane e trocar os pneus. Caiu para quinto. Depois, diante de uma F1 mais difícil em se ultrapassar, perdeu muito tempo atrás de Raikkonen, que não conseguia se livrar de Verstappen e Riccardo, que estavam se descolando das Ferraris. Dado o modus operandi dos italianos, foi estranho que o finlandês não tenha recebido ordens para faciliar a vida de Seb. O tetracampeão, quando foi para cima, fez uma linda manobra. Seria correto afirmar que se não fosse o Safety Car, Vettel poderia ter brigado de forma mais direta com Hamilton? Não sei. Apenas estou colocando o mesmo raciocínio da corrida passada. Eu não sei a resposta. Talvez ela varie de acordo com as corridas ou se defina apenas na metade do ano.
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Sainz e Magnussen se destacaram. O espanhol largou com os pneus macios e passou sufoco no início, rodando, caindo para último e mal conseguia andar pelo circuito. Depois, quando os carros pararam nos boxes, recuperou terreno e chegou a ser o quinto. Terminou em sétimo. Seu companheiro Kvyat abandonou e até agora não sei por quê. A transmissão não mostrou isso (aliás, não anda mostrando quase nada). Kevin trouxe os primeiros pontos da Haas, em uma corrida arrojada e de muitas ultrapassagens. Conseguiu esse feito antes de Grosjean, teoricamente o "líder" da equipe. A dupla da Force India novamente esteve nos pontos. De ponto em ponto, a equipe indiana segue combativa e com esperanças de crescer durante o ano.Outro que fazia um milagre era Alonso. Ele estava em sétimo até a Honda acusar um problema, o que era previsível. Mesmo assim, fica o sentimento de frustração. Vandoorne também abandonou. Fica claro que o problema da McLaren é velocidade e potência. O chassi parece ser bom. Dá para se embolar na briga do meio do grid se os japoneses colaborarem.
Massa foi ultrapassado por todo mundo. Caiu de sexto para penúltimo (ou décimo quarto). Inexplicável. Até agora ninguém se manisfestou. A FW40 teve um problema? Esse carro é uma cópia quase fiel dos últimos dois bólidos, ou seja: com um bom motor e em circuitos velozes, vai se dar bem; em circuitos de baixa velocidade média e com chuva, será um desastre. Previsível (ou não), mas ainda assim indignante. O novato Stroll não resistiu a uma volta sequer. Fica a impressão de que falta piloto para a Williams, talvez a dupla mais fraca depois da Sauber ou Renault. A escolha foi deles. Felipe estava aposentado. Hulkenberg teve seis pontos deduzidos na sua carteira da FIA (o máximo permitido é 12) no fim de semana. Muita barbeiragem e excesso de velocidade nos boxes. Diante de um Palmer que não acrescenta nada, um fim de semana péssimo de Hulk significa chances remotas de pontos para os franceses. Um velho conhecido espanhol está disponível para o ano que vem...
"Bastou ele fazer um post para Giovinazzi que o italiano bateu duas vezes no mesmo ponto". Hahaha. Mais uma zicada em meu currículo. Faz parte do aprendizado do jovem italiano, que sequer havia pilotado na China na carreira. Diferentemente de Stroll e Palmer, tem crédito e talento, mas ficou claro que precisa ser lapidado com calma. Uma equipe intermediária seria o ideal. Provavelmente terá no Bahrein mais uma chance de guiar, agora em uma pista que já conhece dos tempos de GP2, pois o estado de Wehrlein é um grande mistério.
Confira a classificação final do Grande Prêmio da China:
A próxima etapa será na semana que vem no Grande Prêmio do Bahrein, nos dias 14, 15 e 16 de abril.
Até!