Foto: Getty Images |
É raro ter dois ou três pilotos de gerações disputando o
campeonato e ainda assim irem para o pódio. Quem não lembra da icônica foto com
Senna, Prost e o jovem Schumacher na Catalunha? Depois, tivemos outras
recriações com Alonso, Vettel, Button, Schumacher, Hamilton, entre outros.
Mais uma vez, em 2023, tivemos um momento de extrema
felicidade. Ver os melhores pilotos do grid, em carros diferentes, no topo. O
treino, na chuva, mostrou que em circunstâncias desafiadoras, o talento sempre
vai prevalecer. Não a toa, eles largaram na frente e dispararam no domingo.
O confronto Alonso vs Hamilton sempre tem nuances de
arrepiar. Hamilton passou na largada e o espanhol buscava alguma brecha. Sempre
no limite, em poucos décimos de diferença. Com o Safety Car causado por
Russell, quase se tocaram. Embora Alonso tenha feito o pit melhor, Hamilton se
sobressaiu.
Mas depois não teve jeito. Na única oportunidade, Alonso
assumiu a segunda posição em uma disputa limpa e técnica. Todos se respeitam,
embora os entreveros acontecem desde 2007. Depois, a situação chegou a se
inverter. Com os pneus duros, Alonso viu a vantagem para Hamilton cair.
Nas voltas finais, quando foi alertado sobre isso pela
equipe, Alonso mandou um “deixa comigo”. Estava apenas administrando e
terminaram assim.
A Mercedes cresceu e é questão de tempo para virar a segunda
força de fato, embora a tabela de construtores já mostre isso, devido a
capacidade dos engenheiros dos alemães e da dupla de pilotos, a melhor e mais equilibrada
do grid.
O foco do texto é uma obviedade: exaltar que, mesmo em
condições distintas de carros, mentalidades e carreiras, ver os três melhores
do grid no pódio e brigando com lealdade é algo que não podemos esquecer,
porque é raro.
Como foi escrito ontem, só falta o time de Stroll e os
alemães conseguirem encostar um pouco nos taurinos, até então imunes as
mudanças da mãe natureza e os erros humanos (exceto Pérez).
Quem sabe, um dia?
Até!
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