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Brasil e Interlagos continuam na Fórmula 1. Na semana passada, a FIA confirmou o calendário de 2021, que a princípio terá 23 corridas. A única diferença é que agora a corrida vai se chamar GP de São Paulo porque a Rio Motorsports comprou o nome GP do Brasil. Prejuízo mínimo diante da cagada monumental que estava prestes a ser feita.
O bigodudo Chase Carey caiu na lábia da Rio Motorsports e fez de tudo para sabotar São Paulo. Conseguiu parcialmente. No entanto, viu a furada que se meteu e manteve o certo em detrimento do mundo da fantasia. Ninguém quer Interlagos fora do calendário e o Rio de Janeiro não precisa de um autódromo (se não tivesse demolido Jacarepaguá...)
O nome vai valorizar ainda mais o município e, para a alegria de todos, nos dias 12, 13 e 14 de novembro do ano que vem estaremos todos em São Paulo, se Deus, vacina e o covid assim permitirem.
Chama a atenção a confiança da Liberty/FIA em realizar tantas corridas em uma temporada, considerando que ainda estamos na pandemia. Seria a maior de todos os tempos. Além disso, a corrida do Vietnã pode sair sem nem ao menos ter entrado, tudo isso porque o ex-prefeito, responsável pelo projeto, foi preso acusado de corrupção. A data, reservada para 25 de abril, permanece com um grande asterisco.
Corrida demais é um problema. Desvaloriza o produto. Lamentável ver que Paul Ricard, Barcelona, Sochi, Abu Dhabi e agora o tal GP da Arábia Saudita nas ruas de Jidá tenham espaço. E o pior: as duas últimas citadas decidem o campeonato. O jeito é torcer para que tudo se encerre antes, no Brasil.
A princípio, o calendário fica assim:
21/03 - Austrália
28/03 - Bahrein
11/04 - China
25/04 - ?
09/05 - Espanha (precisa de confirmação)
23/05 - Mônaco
06/06 - Azerbaijão
13/06 - Canadá
27/06 - França
04/07 - Áustria
18/07 - Inglaterra
01/08 - Hungria
29/08 - Bélgica
05/09 - Holanda
12/09 - Itália
26/09 - Rússia
03/10 - Cingapura
10/10 - Japão
24/10 - EUA
31/10 - México
14/11 - Brasil
28/11 - Arábia Saudita
05/12 - Abu Dhabi
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Enquanto isso, na Mercedes, o lema é continuidade com algumas mudanças. Toto Wolff, que se diz cansado, fica na equipe por mais três temporadas como chefão. Além disso, a Ineos, empresa britânica do ramo químico que chegou nessa temporada, comprou da Daimler (que administra a Mercedes) 1/3 da equipe, dividindo as partes com a empresa alemã e o próprio Wolff.
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