Foto: Autoracing |
O assunto de hoje pode se desdobrar em um grande escândalo nos próximos dias. A notícia é a seguinte: A Mercedes está processando o ex-engenheiro Benjamin Hoyle por supostamente salvar informações confidenciais da equipe (que inclui dados de quilometragem, informações sobre a fabricação das unidades de potência e códigos de corridas) para supostamente repassar a Ferrari, também sua suposta futura equipe.
Hoyle estava na Mercedes desde 2012. É o maior especialista no que diz respeito a perfomance e desempenho de Motor de Combustão Interna (ICE). Ele anunciou que deixaria a equipe no final do contrato (nesse ano) e iria para uma outra equipe. Sabendo disso, os alemães o afastaram de todas as atividades relacionadas a F1 e o repassaram para a DTM. Um caso semelhante é o do grego Peter Prodromou, que ficou um ano na geladeira da Red Bull após anunciar sua ida para a McLaren.
Enfim, Hoyle teria surrupiado arquivos de F1 da Mercedes para repassar ao pessoal da Ferrari, sua futura (ou não) equipe. Em uma ação judicial de 19 de outubro, a Mercedes alegou que as "atitudes de Hoyle foram calculadas para destruir ou danificar seriamente a relação de confiança" que ele tinha com a marca. "Benjamin Hoyle e, potencialmente, a Ferrari tiveram uma vantagem ilícita."
Agora, a Mercedes tenta impedir que Hoyle trabalhe em qualquer outra equipe na próxima temporada, assim como o retorno dos documentos, arquivos e pagamento de honorários legais.
Foto: Grande Prêmio |
Ainda é muito cedo para prever qualquer desdobramento do caso. O que parece bem claro é que a Mercedes vai fazer de tudo para impedir que a Ferrari se aproxime e ameace seu reinado. O caso do túnel do vento da Haas também vai ser utilizado pelos alemães como argumento para tentar punir a Ferrari e evitar a perda da hegemonia da F1. Agora, é aguardar as repercussões e novas informações do escândalo.
Até lá!
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