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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

SUBSTITUIÇÃO

 

Foto: Getty Images

Deu o óbvio: a Aston Martin, agora uma equipe com grife e dinheiro, contratou a grife Sebastian Vettel e mandou Sérgio Pérez pastar no final da temporada. É claro que o filho do dono permanece no time.

Apesar da decadência, é legal ver o nome do tetracampeão encabeçando um projeto com dinheiro, grife e bons resultados nas últimas temporadas. Muito melhor do que sair da F1 pela porta dos fundos na Ferrari em uma relação que tornou-se tóxica nas duas últimas temporadas, Seb tem a última chance da carreira liderando uma equipe emergente com um porém: decadente e com o filho do dono ali... se ele supera um tetracampeão, garanto que vai ter um monte de leigo acreditando que ele realmente é um bom piloto.

Para o mexicano, é um duro golpe. Também foi demitido pelo telefone de uma equipe que ele no primeiro momento ajudou a não falir e conquistou inúmeros pódios com pouquíssimo orçamento. Apesar de não fazer uma boa temporada, merecia mais consideração, no mínimo. Com as portas fechadas, basicamente encerra-se as possibilidades de Pérez conseguir algum protagonismo na carreira.

Sendo um bom piloto e carregando muito dinheiro de Carlos Slim, resta para ele duas alternativas: Haas ou Alfa Romeo, sendo o panorama da primeira mais favorável, até em virtude da Haas ser uma equipe estadunidense e a Alfa ser muito mais um puxadinho da Ferrari do que o time de Gene.

Foto: Getty Images

Em Mugello, onde acontece a milésima corrida da Ferrari na F1 (cujo carro é muito bonito e lembra a Roma rsrs), é muito legal ver um circuito antigo ainda com brita. Qualquer erro pode ser fatal e Lando Norris entendeu isso. Apesar de ser uma pista estreita igual Suzuka, as expectativas para essa corrida são altas justamente por isso, além do fato de ninguém conhecer o circuito ou de como será o comportamento dos carros durante 59 voltas.

Nos treinos livres, Bottas foi o mais rápido em ambos e mostra, é claro, o favoritismo da Mercedes. Pérez, em fase nada iluminada, bateu em Raikkonen na saída dos boxes e deve ser punido com perda de posições no grid. É o momento...

Para a Ferrari, apesar do clima festivo, a torcida é que não seja um vexame essa corrida histórica. E o que não seria uma vexame? Diante das circunstâncias, os dois pilotos pontuando seria ótimo.

Confira os tempos dos treinos livres para o GP da Toscana:




quinta-feira, 10 de setembro de 2020

GP DA TOSCANA: Programação

 O Autódromo Internazionale di Mugello fica localizado na Itália, 30 km a nordeste de Florença.

Existe desde 1914. De 1989 a 1991 remodelado pela Ferrari, sua proprietária, que a usa como pista de testes. Atualmente possui 5 245 m, 15 curvas e uma longa reta de 1 141 m. Há também uma versão mais curta com 7 curvas.

O circuito foi usado na Temporada 2012 da Fórmula 1 em testes realizados de 1 a 3 de maio por todas as equipes e agora, pela primeira vez, vai sediar um Grande Prêmio de Fórmula 1.

Foto: Wikipédia

LONGEVIDADE

Foto: Grande Prêmio

Essa é a palavra que pode definir a gestão de Gunther Steiner enquanto chefe da equipe da Haas, desde 2016. Afinal, desde 2017 a dupla de pilotos é a mesma (Magnussen e Grosjean), embora já há alguns anos uma troca poderia ter sido feita.

Sobre esse assunto, o chefão da Haas disse que sequer conversou com Gene Haas sobre a dupla de pilotos para o ano que vem, mas deixou claro que deseja continuidade: a dupla de 2021 deverá ser a mesma de 2022.

“Tudo está na mesa para o ano que vem, porque a única coisa que gostaria, e vou falar sobre isso com Gene [Haas, dono da equipe] nas próximas semanas e meses, é como vamos fazer nosso melhor. Então, vamos ver o que é melhor para nós. Mas uma coisa, na minha opinião, precisamos fazer: quem estiver no carro em 2021 deve estar no carro em 2022.

Porque, com um carro novo a caminho, se você conhece seu piloto, pelo menos você já resolveu alguma coisa. Quem quer que seja, mesmo que sejam esses caras que estão correndo agora, e caso eles fiquem, devem ficar por pelo menos os próximos dois anos.

Sou contra a troca antes de 2022. Com um carro novo e um novo piloto, isso pode ficar complicado. É a única coisa que posso dizer, o restante está aberto. Não tenho ideia ainda de quem vai pilotar o carro em 2021 e 2022", disse em entrevista para a Sky Sports.

Na semana passada, o chefão disse estar interessado em um dos jovens pilotos da academia da Ferrari para ocupar esse cargo: Callium Ilott, Robert Shwartzman e Mick Schumacher disputam o título da F2. Diante de todas as hipóteses, partindo do pressuposto da continuidade e de uma das vagas sendo de um jovem, é fundamental um piloto mais experiente do lado.

Magnussen até poderia permanecer, mas Pérez e Hulkenberg podem ser grandes candidatos para ajudar a tentar erguer o time americano. É aquilo: Steiner, dessa vez, precisa acertar os tiros. Do contrário, é ele e a Haas que podem sangrar por mais duas temporadas.

MAIS MUDANÇAS

Foto: Divulgação/Williams


Após a venda da Williams para a Dorilton Capital e a saída da família Williams do comando da equipe, a agora "nova Williams" segue com alterações.

Com a saída de Claire, os ingleses possuem um novo chefão interino: Simon Roberts. Ele chegou na Williams em junho, mas está na F1 desde 2003, quando chegou na McLaren. Com uma rápida passagem na Force India, retornou para woking e ficou até junho, quando assumiu a gerência da Williams.

Mike O'Driscoll anunciou aposentadoria. Ele era CEO da Williams. Membro do conselho administrativo desde 2011, era diretor executivo desde 2017. O'Driscoll irá permanecer na Williams até o fim do ano e promete ajudar a Dorilton Capital nesse processo de transição, agora que assumiram a equipe.

É natural. Quando surge uma venda e uma mudança de direção, as mudanças surgem, algumas mais rápidas e outras nem tanto até que a organização fique de acordo com a preferência dos donos. A questão é que os administadores não entendem nada de automobilismo. Por outro lado, é difícil que a Williams fique tão pior assim. Agora é esperar, com um pouco de apreensão, porque não é mais uma empresa familiar, e sim um negócio.

Como quase nada na F1 dá dinheiro, não sei até quando vai durar essa empreitada. Aguardemos.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 164 pontos
2 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 117 pontos
3 - Max Verstappen (Red Bull) - 110 pontos
4 - Lance Stroll (Racing Point) - 57 pontos
5 - Lando Norris (McLaren) - 57 pontos
6 - Alexander Albon (Red Bull) - 48 pontos
7 - Charles Leclerc (Ferrari) - 45 pontos
8 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 43 pontos
9 - Carlos Sainz Jr (McLaren) - 41 pontos
10- Daniel Ricciardo (Renault) - 41 pontos
11- Sérgio Pérez (Racing Point) - 34 pontos
12- Esteban Ocon (Renault) - 30 pontos
13- Sebastian Vettel (Ferrari) - 16 pontos
14- Nico Hulkenberg (Racing Point) - 6 pontos
15- Daniil Kvyat (Alpha Tauri) - 4 pontos
16- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 2 pontos
17- Kevin Magnussen (Haas) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 281 pontos
2 - Red Bull Honda - 158 pontos
3 - McLaren Renault - 98 pontos
4 - Racing Point Mercedes - 82 pontos
5 - Renault - 71 pontos
6 - Ferrari - 61 pontos
7 - Alpha Tauri Honda - 47 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 2 pontos
9 - Haas Ferrari - 1 ponto

TRANSMISSÃO