Foto: F1 Mania |
Pois bem, a informação é do Lauro Jardim do O Globo: Na semana passada, Felipe Nasr se encontrou com o presidente interino Michel Temer, juntamente com seu empresário e um deputado paranaense não nomeado até aqui. O objetivo era simples: Nasr queria apoio estatal para conseguir mudar de equipe na próxima temporada. Dando nome aos bois: Queria mais dinheiro do Banco do Brasil para poder disputar a transferência para a Renault.
Além do apoio financeiro, Nasr teria pedido que Temer tentasse influenciar os franceses, com fábrica no Paraná e com CEO brasileiro (Carlos Ghosn) a contratá-lo. Em tese, é um dos inúmeros candidatos a uma das vagas restantes da Renault, supondo que Esteban Ocon já esteja acertado em um dos cockpits.
A questão é polêmica e complexa em muitos pontos: Atualmente, o Banco do Brasil já oferece uma boa quantia de patrocínio para Nasr, que o mantém na Sauber há duas temporadas. No mundo da F1, sabemos que são poucos os pilotos que entram no circo apenas pelo talento puro. Nesse mesmo mundo, paralelo que só, 40 milhões de reais é uma quantia baixa para a contribuição de um piloto "pagante" a uma equipe, principalmente se for uma que vive uma série crise financeira, como é a Sauber, que promete se recuperar depois da nova parceria anunciada no mês passado.
Foto: José Inácio |
Nasr não é Maldonado nem Haryanto. Não precisa depender do governo para conseguir se manter na F1. Evidente que todo patrocínio de empresas é importante (A BB o "banca" desde 2012), mas Nasr tem talento para conseguir algo além. Basta seu empresário Steve Robertson se mexer. A grande desvantagem de ter recusado ser piloto Red Bull é essa. Do contrário, Nasr estaria tranquilo na Toro Rosso, assim como poderia já estar fritado por Helmut Marko.
Enfim, o teor da conversa foi buscar apoio político ou financeiro? Qual seria o trunfo que Nasr e seu staff teve em mente? O fato de ambos terem descendência libanesa? Única alternativa para dar um passo à frente na carreira? Perguntas que ficam no ar e só o tempo pode responder...
Até!