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O simpático mas picareta dono da Force India é acusado pelo governo da Índia por não pagar uma dívida de 900 milhões de libras (R$ 3,5 bilhões) referente a falência da sua antiga empresa de companhia aérea, a Kingfisher. Vijay morava em Londres desde o ano passado e sua única aparição pública recente na F1 foi no próprio GP da Inglaterra. Ele será extraditado para a Índia nos próximos dias.
Obviamente ele nega as acusações.
Vijay comprou a Spyker no final de 2007 e a transformou em Force India. A antiga Jordan foi a última equipe que começou de baixo e foi, com muito esforço, evoluindo até chegar ao meio do pelotão e mais recentemente ao posto de quarta ou quinta força da F1. Talvez aí esteja um dos motivos da falência do Sr. Mallya: a necessidade de investimentos cada vez maiores para se manter a equipe competitiva e funcionando sem um lucro minimamente proporcional. Tudo isso é fruto da discrepância da categoria e da própria incapacidade financeira de Vijay controlar suas finanças.
Isso apenas engrandece o trabalho atual da equipe, que recebe muito menos que Williams, Renault, Force India e até a Sauber e mesmo assim entrega resultados além da sua capacidade de investimento. Hoje, Vijay tem apenas uma parte minoritária da equipe. Mesmo assim, não deixa de ser mais preocupante o futuro de sua escuderia. Quais as consequências internas e externas que sua prisão pode acarretar, tanto para os pilotos, engenheiros e funcionários quanto na parte administrativa, de (possíveis) investidores e os atuais patrocinadores do time?
Quanto tempo a Force India irá aguentar sem seu dono? Será possível continuar com essa trajetória ascendente enfrentando essa crise financeira e institucional?
Bom, o futuro dirá, com ou sem Vijay.
Até.